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Thursday, June 10, 2004

10 de Junho de 2004,

Dia trágico, dia da viragem, dia de Portugal, das Comunidade e de Camões, seguramente não foi o meu dia.
Em nome do que vivi, com o devido respeito a todas as pessoas que comigo lidam e a mim próprio, em honra a tudo que sinto e o que sou, de forma alguma poderei sentir-me gente ou de bem com a vida.
Nada pior que sermos obrigados a tomar iniciativas ou atitudes que desprezamos ou que são contra a nossa natureza. Nada será menos agradável do que pensarmos em abdicar dos sonhos pelo quais lutamos anos e anos a fio e por fim chegarmos a conclusão que alguém prima por torna-los em pesâdelos que nos perseguem dia e noite enquanto dormimos ou durante o periodo que nos mantemos acordados. Triste sina de quem um dia se sacrificou em nome do bem estar de uma familia, infeliz sorte de quem algures um dia perdido no passado abraçou uma causa em nome de um grande amor. A vida quando quer pode ser mãe ou madrasta, não só depende de nós porque enquanto humanos somos também consequência de quem connosco convive. É pena que assim seja, lamento profundamente o dia de hoje, lamento o que tenciono fazer, é com costernação que visiono o futuro.
Nunca fui péssimista e sempre defendi que o diálogo e o bom senso fazem milagres e promovem a união se os interluctores perceberem a mesma linguagem e entenderem ou pré se dispuserem ao consenço. Dificil será chegar a harmonia quando apenas procuramos conflictos e desacatos.
Não me sinto culpado ou arrependido mas sinto-me frustrado por não ter sido quem desejei ser, controlado, paciente e ignorante por conviniência. Cada vez mais acretido que existem pessoas que vieram ao mundo apenas com um proposito, serem infelizes ou obstruirem a felicidade alheia.
Tenho a cabeça a latejar, o coração destroçado e o pior de tudo começo a não acreditar nas pessoas e nas suas intenções para comigo.
Peço mil perdões, por um lado e previamente, a todos que me amam, que me acarinham e que a mim se dedicam mas pelo outro peço encarecidamente que entendam a minha dor e sofrimento...são momentos de mágoa dos quais não imploro piedade nem dó, apenas rogo por um pouco de compreensão pelas fraquezas de um homem que se julga forte mas que, tal como todos, é fraco, é capaz de ser injusto ou até desprezível pelas suas atitudes.
Gosto da vida, adoro a paz e amo as pessoas e qualquer coisa que me desvie destes sentimentos tiram-me a vontade e o desejo de ser quem sou.

Agora dirijo-me a ti. Surpreendeste-me desde o primeiro momento e com uma simples palavra - "Anjo". Apartir daí até agora nunca mais paraste. De surpresa em surpresa fui-te conhecendo e admirando sempre mais, dia pós dia e com um verdadeiro fascínio pela tua pessoa apaixonei-me por ti vezes sem conta. Hoje amo-te mais que tudo e do que ninguém porque reconheço que és, antes da Mulher fantástica, uma Pessoa maravilhosa de sentimentos inquestionáveis, de bondade humilde e com extrema força de viver em prol ou para que todos em teu redor conheçam a felicidade. Provaste-o comigo em diversas alturas, mesmo contra os teus principios estiveste sempre ao meu lado ou presente nos momentos críticos. Confesso que não precisei de ouvir dizeres o que sentes por mim. Demonstraste-o por actos, com o olhar, com o sorriso, com um beijo todo o amor que me tens...juro que me sinto abençoado por te ter como amiga e por um dia te ter chamado pelo teu verdadeiro nome "Deusa" e é nessa qualidade que me curvo perante de ti e digo como pecador - por favor, ama-me pelo que sou e não pelo que me querem transformar. Sou quem sempre conheceste e não quem fui hoje.


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