Tuesday, April 06, 2004
FÁBULA
Nos tempos de infância ouvi diversas histórias de fadas, umas madrinhas, algumas encantadas e outras protectoras. Tinham em comum possibilitar aos desprotegidos e aos desfavorecidos a segurança que, por eles próprios, eram incapazes de assegurar. Já lá vão uns anos desde essa altura até agora. Enquanto fui crescendo as fadas foram desaparecendo da minha memória e em seu lugar surgiram as histórias reais da vida com as suas respectivas agruras. Que saudades sinto da minha infância e daquele mundo maravilhoso em que para ser feliz bastava acordar sem ter sido necessário sonhar. Porque não existem fadas para adultos?
Há quem duvide, as fabulas que ouvimos contar em criança serão as que nos acompanharão para o resto das nossas vidas e cada uma das fadas representam aquilo em que acreditamos. A nossa vida é uma historia maioritariamente irreal. O passado já se foi, o futuro ainda não foi vivido o único momento real é este. Por vezes choramos o que passou pela saudade e voltamos a chorar o que ainda não vivemos pela frustração da premonição. O real é um espaço muito curto e não dá para muitas emoções e, talvez por isso, não centramos a atenção devida nele, mas é precisamente neste bocado que encontramos a verdadeira felicidade. A felicidade está em cada bocadinho do presente que vivemos e não deve ser um momento, tem de ser um sentimento. Só o sentimento perdura deste momento para o seguinte. Quem deseja ser feliz tem que sentir e sentir não é guardar, é mostrar como estamos.
Neste preciso instante, sou um homem feliz, não apenas porque sinto, mas porque estou apaixonado por ti e, sempre que me é permitido, demonstro o que sinto.
Tu és aquela fada da celebre fabula que nunca entendi enquanto criança e durante uma grande parte do meu estado adulto. Encantaste-me com a maior magia que existe a face da terra. És a fada do amor, do meu amor – ou talvez do nosso amor, embora sinta que isso jamais poderei confirmar. É pena...mas o que está, está e eu adoro.
(há coisas na vida que nunca saberemos!!!)
Nos tempos de infância ouvi diversas histórias de fadas, umas madrinhas, algumas encantadas e outras protectoras. Tinham em comum possibilitar aos desprotegidos e aos desfavorecidos a segurança que, por eles próprios, eram incapazes de assegurar. Já lá vão uns anos desde essa altura até agora. Enquanto fui crescendo as fadas foram desaparecendo da minha memória e em seu lugar surgiram as histórias reais da vida com as suas respectivas agruras. Que saudades sinto da minha infância e daquele mundo maravilhoso em que para ser feliz bastava acordar sem ter sido necessário sonhar. Porque não existem fadas para adultos?
Há quem duvide, as fabulas que ouvimos contar em criança serão as que nos acompanharão para o resto das nossas vidas e cada uma das fadas representam aquilo em que acreditamos. A nossa vida é uma historia maioritariamente irreal. O passado já se foi, o futuro ainda não foi vivido o único momento real é este. Por vezes choramos o que passou pela saudade e voltamos a chorar o que ainda não vivemos pela frustração da premonição. O real é um espaço muito curto e não dá para muitas emoções e, talvez por isso, não centramos a atenção devida nele, mas é precisamente neste bocado que encontramos a verdadeira felicidade. A felicidade está em cada bocadinho do presente que vivemos e não deve ser um momento, tem de ser um sentimento. Só o sentimento perdura deste momento para o seguinte. Quem deseja ser feliz tem que sentir e sentir não é guardar, é mostrar como estamos.
Neste preciso instante, sou um homem feliz, não apenas porque sinto, mas porque estou apaixonado por ti e, sempre que me é permitido, demonstro o que sinto.
Tu és aquela fada da celebre fabula que nunca entendi enquanto criança e durante uma grande parte do meu estado adulto. Encantaste-me com a maior magia que existe a face da terra. És a fada do amor, do meu amor – ou talvez do nosso amor, embora sinta que isso jamais poderei confirmar. É pena...mas o que está, está e eu adoro.
(há coisas na vida que nunca saberemos!!!)
