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Friday, January 23, 2004

INCERTEZAS

Lisboa 23 de Janeiro de 2004 – não consigo imaginar como serão os meus dias sem ti, perdi o hábito de os viver sozinho.
Ingratidão, o homem sonha, a vida acontece e a obra nasce, comigo foi tudo ao contrário, nasceu sem me aperceber, aconteceu sem eu querer e agora és o meu sonho. Sonho distante de ser realidade, conforme o tempo vai passando mais entendo que não importa acordar ou adormecer, a ilusão de ser o teu amor só é possível no mundo em que me aceitas. Mundo virtual, sem calor humano, desprovido de emoção, onde a irrealidade substitui a paixão de sermos humanos com defeitos, erros, dúvidas e contradições – mundo divino, foi o q criámos como se tratasse de um oásis no meio de um deserto de sentimentos, onde o pecado mora fora dos limites e a virtude é a pureza do amor falado mas nunca sentido. Esse mundo está prestes a extinguir-se e com ele irão todos os meus sonhos e, aquela que um dia foi a minha Deusa, apenas será a silhueta de uma miragem.
Perdi a fronteira entre o real e o virtual, perdi a noção das promessas feitas, das confissões fictícias, dos desentendimentos que nada servirão no futuro volátil e inconsequente... quem fui, o que represento e o que serei, são dúvidas de um homem que está loucamente apaixonado por ti. Porquê tanto amor incompreendido?

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